O regime de Nicolás Maduro prendeu nesta quinta-feira (22), um argentino, um búlgaro e um espanhol acusados de “conspiração“, elevando para 20 o número de estrangeiros presos desde segunda-feira (19).
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, informou que o trio portava pólvora e uma embarcação, sem fornecer detalhes sobre suas identidades ou as circunstâncias das prisões. As detenções ocorrem na véspera das eleições legislativas e regionais de domingo (25), marcadas por questionamentos internacionais após a questionável eleição presidencial de 2024.
Cabello afirmou que as prisões pretendem impedir supostos ataques terroristas contra hospitais e escolas, mas não apresentou evidências.
A oposição venezuelana está dividida: uma ala defende o boicote às urnas em protesto contra a falta de legitimidade do pleito, enquanto outra insiste que o voto é o único caminho para mudanças no país.