A cirurgia para a reconstrução da parede abdominal de Jair Bolsonaro encerrou há pouco, após 12 horas. O procedimento de ‘laparotomia exploradora’ foi usado para a liberação de aderências intestinais, sequelas da facada que levou em 2018.
Em nota, a equipe médica informou que a operação transcorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.
“A obstrução intestinal era resultante de uma dobra do intestino delgado que dificultava o trânsito intestinal e que foi desfeita durante o procedimento de liberação das aderências.”
Bolsonaro permanece na UTI, estável clinicamente, sem dor, recebendo medidas de suporte clínico, nutricional e prevenção de infecções.
O ex-presidente foi internado ainda na sexta-feira 11 com fortes dores abdominais durante caravana política pelo interior do Rio Grande do Norte. Bolsonaro foi transferido às pressas para um hospital em Natal, onde passou por hidratação intensiva e exames.
Ontem, diante da gravidade do quadro de oclusão intestinal, a equipe médica decidiu transferi-lo novamente, desta vez para Brasília, a fim de operá-lo de emergência hoje. A cirurgia começou por volta das 10h30 e só foi concluída agora à noite.
A pedido de Michelle, a operação foi realizada por Cláudio Birolini, especializado em cirurgia de parede abdominal. Em mensagem nas redes sociais, ela agradeceu as orações e o apoio.
Disse que estava indo para a sala de extubação para vê-lo e que os médicos darão uma coletiva em breve.
“A Deus, toda honra e toda glória! Meu coração transborda de gratidão a cada um de vocês que tem orado, enviado mensagens e intercedido pelo meu amor. Obrigada por estarem conosco nesse momento tão delicado. Seguimos firmes, com fé e esperança!”
Chefiada por Birolini, a equipe também é integrada pelos cardiologistas Leandro Echenique e Ricardo Camarinha. Assinam o boletim o diretor médico do DF Star, Guilherme Meyer, e o diretor-geral Allisson Barcelos Borges.