O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou o fim do trabalho remoto para cerca de 1 milhão de funcionários federais em decreto assinado em seu primeiro dia de governo, na segunda-feira (20). A medida exige que todos os servidores retornem ao trabalho presencial em tempo integral “o mais rápido possível”.
Atualmente, o governo federal emprega 2,3 milhões de pessoas, sendo que 1,1 milhão trabalha de forma híbrida e 228 mil atuam totalmente de casa. O relatório do Escritório de Gestão de Pessoal (OMB), de agosto de 2024, indicava o baixo uso de prédios públicos, com exemplos como o Departamento de Energia, onde apenas 8 funcionários ocupam uma estrutura com capacidade para 4.838 pessoas.
A decisão integra uma reforma administrativa mais ampla, que inclui o congelamento de novas contratações, exceto para cargos essenciais, como militares. Trump também criou o Departamento de Eficiência Governamental, que será supervisionado por Elon Musk, com o objetivo de desburocratizar e aumentar a transparência na gestão pública.
O decreto reflete a visão de Trump de modernizar o Estado e otimizar os recursos públicos, revertendo práticas de trabalho remoto que ganharam força durante a pandemia, mas que, segundo críticos, resultaram em baixa produtividade e desperdício de infraestrutura.