A morte do papa Francisco dará início ao conclave, processo tradicional de escolha de um novo líder da Igreja Católica Apostólica Romana. Apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar — atualmente, são 140 dos 252 no total.
O Brasil tem sete cardeais aptos a votar:
- João Braz de Aviz, 77, ex-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada
- Odilo Pedro Scherer, 75, arcebispo de São Paulo (SP)
- Orani João Tempesta, 74, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
- Leonardo Ulrich Steiner, 74, arcebispo de Manaus (AM)
- Sergio da Rocha, 65, arcebispo de Salvador (BA)
- Jaime Spengler, 65, arcebispo de Porto Alegre (RS)
- Paulo Cezar Costa, 58, arcebispo de Brasília (DF)
Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, também é cardeal, mas não pode participar da votação. Ele foi secretário-geral e presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), além de presidir o Celam entre 2007 e 2011.
Desde que assumiu o comando da Santa Sé, em 2013, Francisco nomeou 72 cardeais. Vinte e quatro países passaram a ter cardeais pela 1ª vez, como o Irã, com Dominique Mathieu (Teerã-Ispahan), e a Sérvia, com Ladislav Nemet (Belgrado). Atualmente, a Europa lidera o colégio eleitoral com 55 cardeais votantes.