A Rumble e Trump Media & Technology entraram com nova ação na Justiça dos Estados Unidos contra Alexandre de Moraes, em virtude da decisão do ministro de decretar a suspensão da plataforma de vídeos no Brasil. Na petição, as empresas requerem a concessão de medida cautelar para não serem obrigadas a cumprir determinações de Moraes, que vem cobrando da Rumble a derrubada de perfis, como o do jornalista Allan dos Santos.
“Na ausência de intervenção judicial imediata e medida cautelar, os requerentes sofrerão ainda mais danos irreparáveis, incluindo a perda de liberdade [prevista na] Primeira Emenda [da Constituição americana], desafios operacionais adicionais e uma erosão permanente da confiança do usuário”, diz o documento.
Na quinta-feira (19), as duas companhias, que possuem contrato de integração tecnológica, já tinham acionado a Justiça contra o ministro do STF, acusando-o de tentar censurar cidadãos residentes nos EUA e de não respeitar os canais oficiais, violando tratados internacionais e bilaterais de assistência jurídica. As ações nos EUA devem virar referência global no combate à censura.
O tema foi abordado no programa ALive da última sexta-feira com o próprio advogado Martin De Luca, que defende as duas companhias americanas. Assista: