O governo dos Estados Unidos anunciou a redução de tarifas para uma série de produtos agrícolas estrangeiros, mas o Brasil continuará sujeito a uma cobrança de 40% na entrada de suas mercadorias nos.
A retirada da sobretaxa de apenas 10% mantém o país entre os mais tarifados pelo governo Trump.
A alteração foi formalizada nesta sexta-feira (14), quando o presidente dos EUA, Donald Trump (Republicano), assinou uma nova ordem executiva flexibilizando parte das taxações criadas desde abril.
A medida derruba tarifas sobre itens que não contam com produção relevante nos EUA, entre eles carne bovina, tomates, café, bananas e outras commodities agrícolas. A publicação possui efeito retroativo a partir de quinta-feira (13).
De acordo com a Casa Branca, determinados itens agrícolas deixarão de integrar as chamadas “tarifas recíprocas”, mecanismo usado para ampliar cobranças em resposta a medidas adotadas por outros países.
Mesmo assim, a redução não elimina o impacto sobre o Brasil, já que a sobretaxa de 40% permanece em vigor.
A redução tímida desapontou as autoridades brasileiras. Ontem, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington, para tratar do tarifaço. Mas saiu de mãos vazias.
Hoje, após o anúncio, o Itamaraty ainda busca compreender o alcance exato da medida
