De acordo com o Radar do Congresso, ferramenta do portal Congresso em Foco que monitora o posicionamento dos parlamentares, o Partido Novo é a sigla que mais se opõe ao governo Lula (PT). Dados apontam que o partido votou com o governo em apenas 21% das propostas, ficando à frente do PL, que alinhou-se ao PT em 30% dos casos.
O Novo tem adotado uma postura crítica às medidas governamentais, destacando sua oposição em temas econômicos, políticos e de fiscalização. Nas pautas econômicas, o partido se posicionou contra o arcabouço fiscal, que substituiu o teto de gastos e ampliou despesas públicas, rejeitou o projeto de taxação de compras internacionais online e contestou o uso do BNDES para financiar obras em países aliados ao PT, como Cuba e Venezuela.
O partido questionou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e atuou contra indicações consideradas alinhadas ao governo, como as de Cristiano Zanin e Flávio Dino. Entre as ações do partido, houve a proposição para alterar o processo de impeachment de ministros do STF, retirando o poder exclusivo do presidente do Senado.
O levantamento também destaca o partido na luta da pela defesa da liberdade de expressão, que se posicionou contra o PL da Censura (PL 2630/2020), e enviou ações judiciais para derrubar decisões que restringiram o acesso a redes sociais no Brasil.
O Novo tem se destacado em iniciativas de fiscalização, como os pedidos de impeachment de Lula e do ministro Alexandre de Moraes e investigação de gastos públicos, como o cancelamento de uma licitação superfaturada para compra de arroz e de uma megalicitação na SECOM.
O Novo se posiciona como uma alternativa ao que chama de “excessos e ineficiências” da gestão petista.