Jair Bolsonaro trabalhou intensamente nos últimos dias em articulações para concentrar os protestos de 16 de março em Copacabana, no Rio de Janeiro, desmobilizando manifestações em outros estados. Segundo me disse, seu medo era de que a falta de controle acabasse sendo usada contra ele pelo Supremo Tribunal Federal.
“Poderiam pinçar gente falando, mostrando loucura. Devagar fui consertando, dobrando as pessoas (…) Temos um padrão do que vamos falar, o que combinamos de falar. Não é o cara subir lá e falar o que vem na telha. Até por que tem o ‘after day’ (sic) e no ‘after day’ quando estoura, estoura no meu colo.”
O ex-presidente acredita poder reunir 1 milhão de pessoas na praia carioca, embora considere a meta “ousada”.
Sobre a cobrança de outros integrantes do PL que querem manter as manifestações em seus estados, Bolsonaro disse que “o momento não é pensar em eleição do ano que vem. Tem que pensar no Brasil. Se Deus quiser, fazer uma boa bancada de senadores para dar liberdade para esse povo. Quem tá pensando em palanque para si, façaa no seu estado. Mas não adianta convocar para o outro lado. Não vai ninguém.”
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