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"Não vejo ambiente para IMPEACHMENT", diz novo vice da Câmara

O vice-presidente da Câmara, deputado Altineu Côrtes (PL), em entrevista ao programa Alive, de Cláudio Dantas, admitiu que, apesar dos inúmeros escândalos e problemas de gestão, não vê um cenário favorável para o impeachment de Lula.

“O governo ainda tem apoio no Congresso e sua popularidade está acima de 30%. Tecnicamente, existem motivos, mas politicamente o impeachment não avança”, afirmou o parlamentar

Côrtes destacou que o governo petista enfrenta sérias dificuldades, como a queda na popularidade e o crescimento da oposição, mas alertou que isso não significa, no momento, uma ameaça concreta ao mandato de Lula.

“O impeachment não se faz apenas com motivos jurídicos. Precisa de base política e apoio popular. Hoje, o governo ainda se sustenta porque tem o Congresso a seu favor”, explicou.

“A popularidade do governo caiu, mas ainda está acima de 30%. Dilma caiu para 10% antes de sofrer impeachment. O Congresso ainda dá sustentação a Lula.”

Ele enfatizou que, para derrubar o governo, a direita precisa de mais apoio e estratégia. “Se não tivermos foco na economia e segurança pública, continuaremos sendo esmagados pela maioria. O impeachment só virá se houver uma crise econômica profunda e perda real de apoio popular”, concluiu.

O parlamentar mencionou pesquisas recentes que indicam um desgaste crescente do governo petista. “Somando os candidatos da direita, eles já superam o presidente. E isso sem nomes com grande projeção nacional. Lula está se segurando, mas a rejeição vem aumentando.”

Divisão na direita enfraquece oposição?

Para Altineu, a fragmentação da direita prejudica qualquer tentativa de frear Lula e sua agenda. “Se a gente adotar um discurso de isolamento e obstrução, não vamos conseguir nada. Precisamos de unidade e diálogo”, disse.

Ele defendeu que a oposição deve manter articulações estratégicas para conquistar espaço em comissões importantes. “Se não tivéssemos acordo com Arthur Lira no passado, jamais estaríamos à frente de comissões estratégicas como a de Constituição e Justiça e a de Educação.”

Ele também rebateu críticas sobre a aliança com o bloco de Hugo Motta, alegando que a direita precisa garantir influência dentro da Câmara. “O que o PT queria era nos isolar. Precisamos estar onde as decisões acontecem.”

Assista ao trecho da entrevista com o deputado:

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Redação

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