O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), não podem ser classificados como tentativa de golpe. Em uma entrevista à rádio Arapuan FM nesta sexta-feira (7), Motta explicou que, para que uma ação seja considerada um golpe de Estado, deve haver a presença de um líder e o apoio de outras instituições, como os militares, algo que não ocorreu no episódio.
“O que aconteceu não pode se repetir. Foi uma agressão às instituições, algo inimaginável. Acho que ninguém esperava que aquilo pudesse ocorrer. Agora, querer chamar de golpe é exagero. Um golpe precisa de um líder, de alguém que o estimule, além do apoio de outras instituições, como as Forças Armadas. E isso não aconteceu”, afirmou o presidente da Câmara.
O parlamentar também defendeu que os responsáveis pelos atos de vandalismo devem ser punidos, mas de maneira proporcional à gravidade dos crimes cometidos. Ele criticou o fato de algumas pessoas estarem recebendo penas severas sem terem participado diretamente da depredação, como no caso de uma mulher que foi condenada a 17 anos de prisão.
“Os responsáveis pelos atos de depredação e violência devem, sim, ser punidos para evitar que algo semelhante aconteça novamente. Mas é fundamental que as penalidades sejam proporcionais, sem excessos contra aqueles que não cometeram crimes de maior gravidade”, completou.
Além disso, Motta também falou sobre sua conversa com o ex-presidente Jair Bolsonaro antes das eleições do Congresso, quando discutiram o projeto de anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro. Segundo Motta, Bolsonaro se mostrou preocupado com a severidade das penas aplicadas a algumas pessoas envolvidas, sugerindo que, se houvesse um ambiente político favorável, o tema da anistia fosse apreciado pelo plenário.
“O que o presidente Bolsonaro disse foi o seguinte: ‘Primeiro, eu não quero anistia para mim. A minha preocupação é com as pessoas que estão sendo condenadas pelos atos de 8 de janeiro, que acredito estarem recebendo penas muito severas. Se houver um ambiente político favorável no colégio de líderes, peço que não atrapalhem a pauta, para que ela seja apreciada pelo plenário’. Por outro lado, o Partido dos Trabalhadores (PT) se posicionou afirmando que ‘essa pauta não pode avançar, pois representa um retrocesso e um problema. É um assunto que divide a casa e gera tensionamento com o Judiciário e o Executivo. Por isso, temos cuidado ao tratar desse tema'”, concluiu Motta.
Respostas de 2
O problema no BRASIL é que se CONDENA os INFLUENCIADOS enquanto os INFLUENCIADORES ficam IMPUNES.
Todos os dias se ouve falar em PRISÕES de pseudos INFLUENCIADORES com algumas centenas de seguidores, por jogos de azar enquanto os INFLUENCIADORES DE MILHÕES DE SEGUIDORES que inclusive, influenciaram aqueles continuam Livres, leves e soltos, inclusive entrevistando ministro do STF.
Tenho dito. No Brasil O CRIME COMPENSA DEPENDENDO DE QUEM SEJA O CRIMINOSO E DE QUEM VAI JULGÁ-LO… e se o criminoso tiver MILHÕES de SEGUIDORES então…
A preocupação do Bolsonaro é somente com ele mesmo. Alguém acredita nesse criminoso estelionatário? Acabou com a Lava Jato e o safado foi eleito na rabeira dela, nomeou dois lixos para o STF, aliás um deles até escreveu livrinho para o Toffilinho, que fofo💖, nomeou Augusto Aras para a PGR. Juiz de garantias, aumento do fundão entre tantas outras barbaridades aprovadas no seu (des) governo, traiu Sérgio Moro e muitos que depositaram confiança nele em relação a corrupção. Rachadinha, micheque, compra e venda de imóveis sem explicação, descaso com a pandemia ao ponto de imitar na live idiota dele alguém com falta de ar, enquanto em Manaus pessoas morriam por falta de oxigênio. Não é possível que as pessoas não consigam entender que esse cara é nojento, não vale nada, assim como Lula e toda a patota.