Alexandre de Moraes citou em seu discurso do dia 8 de janeiro “as bravatas de dirigentes irresponsáveis”, ao se referir à mudança da política de moderação de conteúdo anunciada por Mark Zuckerberg. Hoje, Lula reuniu seus ministros para debater o tema. Ao fim do encontro, o advogado-geral da União, Jorge Messias, anunciou que notificará a Meta extrajudicialmente para cobrar esclarecimentos sobre os novos protocolos. Disse que a Meta parece uma “biruta de aeroporto, o tempo todo muda de posição ao sabor dos ventos”.
Em seguida, disse que “há uma enorme preocupação do governo na proteção das nossas crianças e adolescentes, na proteção de populações vulneráveis, na proteção de pequenos comerciantes que utilizam essas redes para seus negócios.”
Vale lembrar que Zuckerberg deixou claro que a Meta seguirá atenta a conteúdos potencialmente graves, envolvendo terrorismo, tráfico e pedofilia. O que não fará é restringir a liberdade de expressão e acatar decisões ilegais e sigilosas. Esse é o escândalo denunciado no Twitter Files e nas reportagens da Folha. O abuso de poder de Alexandre de Moraes durante as eleições e depois dela, já associado à agenda ideológica de Lula, Messias e sua turma. Crimes seguirão sendo crimes e a Justiça deve ser acionada por quem se sentir atingido.
O que não pode vigorar é um conluio espúrio para se calar um espectro político. Intolerável é entregar a um grupelho de checadores de fatos o poder de dizer o que é ou não verdade. Afinal, quem são os bravateiros aqui?