A nova diretoria do Banco Central, escolhida por Lula, aprovou por unanimidade o aumento da Selic para 13,25% ao ano. A decisão, tomada na primeira reunião do Copom sob comando de Gabriel Galípolo, gerou reações da oposição, que ironizou o governo e apontou contradições no discurso petista.
A senadora Damares Alves questionou: “De quem é a culpa agora?”, lembrando as críticas do governo ao ex-presidente do BC, Roberto Campos Neto. Já Flávio Bolsonaro acusou Lula de provocar um “caos inflacionário”, forçando o BC a elevar os juros, o que penaliza trabalhadores.
Carla Zambelli destacou que “sete dos nove diretores do BC foram indicados por Lula”, desmentindo a tese petista de que o aumento dos juros seria responsabilidade da gestão anterior. Ciro Nogueira ironizou: “É o juro do bem? A culpa não era do Campos Neto?”, ao compartilhar uma manchete deste site.
O aumento da Selic encarece crédito, financiamentos e empréstimos, travando o crescimento econômico. Mesmo após um ano de governo, Lula mantém o Brasil entre os países com os maiores juros reais do mundo, atrás apenas da Argentina.
O discurso petista de que o BC “trabalhava contra o governo” cai por terra, enquanto o impacto dos juros altos atinge diretamente o bolso da população