A Argentina encerrou o quarto trimestre de 2024 com alta de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB), informou o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O resultado, em meio aos cortes de gastos e à política de ajuste de Javier Milei, surpreendeu o mercado.
Três fatores impulsionaram o avanço: recuperação parcial dos investimentos, consumo interno moderado e exportações, que saltaram 27% ante o trimestre anterior. O setor externo ganhou força com a valorização de commodities, câmbio competitivo e retomada da agroindústria e do segmento energético.
A queda nas importações também contribuiu. Menor demanda interna cortou a compra de produtos estrangeiros, elevou o superávit comercial e reforçou as reservas cambiais. Estoques acumularam-se de forma moderada, sinalizando estabilidade na produção e no planejamento das empresas.