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Governista do MDB deve assumir relatoria do Orçamento de 2026 após disputa com União Brasil

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O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr. (AL), é o principal cotado para assumir a relatoria do Orçamento de 2026, pondo fim a uma disputa com o União Brasil, segundo apuração da Folha. O cargo, essencial na definição da alocação de verbas em ano eleitoral, é estratégico para o governo Lula (PT), que teria um aliado comandando a distribuição de recursos.

Bulhões, identificado com a ala lulista do MDB, foi cotado para a articulação política do governo e também para suceder José Guimarães (PT-CE) na liderança do governo na Câmara. Para aliados, a relatoria da Comissão Mista de Orçamento (CMO) é mais vantajosa, garantindo maior poder sobre o destino do dinheiro público.

A nomeação também fortalece o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de quem Bulhões é aliado próximo. Segundo Motta, a definição das comissões será discutida em reunião de líderes nesta quinta-feira. A instalação da nova CMO está prevista para abril, mas parlamentares pressionam por celeridade, dado o impacto nas demais comissões.

O União Brasil, que reivindicava a relatoria com base em um acordo costurado com Arthur Lira (PP-AL), resiste. Deputados da sigla, como Elmar Nascimento (BA), Damião Feliciano (PB) e Paulo Azi (BA), tentam reverter o cenário nos bastidores, mas sem avanços concretos. Membros do MDB afirmam que o União perdeu força ao demorar para aderir à campanha de Motta, enquanto o MDB o apoiou desde outubro.

Nos bastidores, a disputa é sobre poder e dinheiro. O relator tem uma cota de R$ 400 milhões para direcionar no Orçamento, montante que fortalece aliados e turbina campanhas. Para 2026, essa verba pode ser decisiva para ampliar bancadas no Congresso e garantir prefeituras estratégicas.

As negociações também envolvem a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais poderosa da Câmara. O União Brasil deve assumir a CCJ neste ano e em 2026, enquanto o PL tenta romper o acordo para comandá-la. Outra disputa ocorre na Comissão de Segurança Pública, onde PL e União também medem forças.

 

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