Na edição desta quarta-feira (2) do programa Alive, o deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE) enfatizou a necessidade de o Parlamento brasileiro atuar de forma decisiva no combate ao crime organizado e na proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos.
Forte destacou a importância de o Congresso Nacional preservar a imunidade parlamentar e garantir a liberdade de expressão. “Se o parlamentar não tiver os princípios que o norteiam para poder dar a ele o papel de representante da população, o Parlamento como instituição está falido”, afirmou.
O deputado alertou para o crescimento alarmante da violência no país, mencionando casos específicos no Ceará. “No meu estado, a criminalidade chegou a um nível absurdo. Estamos vendo comerciantes sendo assassinados dentro dos seus próprios estabelecimentos e até velórios sendo invadidos por facções. É uma realidade insustentável”, denunciou.
Além disso, Forte chamou atenção para a atuação de organizações criminosas que têm extorquido empresas de telecomunicações. “As facções agora estão cobrando ‘pedágio’ das operadoras para poderem instalar suas redes. Isso tem levado ao fechamento de negócios e à demissão de funcionários. O crime não pode governar o Brasil”, afirmou.
Em relação às ações do governo federal, o parlamentar criticou a lentidão na implementação de medidas eficazes contra o crime organizado. “O governo fala muito, mas age pouco. Há uma proposta de PEC que poderia ajudar a enfrentar esse problema, mas esbarra na resistência de setores internos e até de movimentos sociais”, disse.
Forte enfatizou a necessidade de uma resposta rápida e eficaz por parte do Estado. “Se as instituições não reagirem agora, a insolvência será inevitável. Estamos assistindo à falência do poder público diante do crime. Isso não pode continuar”, alertou.
Por fim, o deputado concluiu destacando a urgência de fortalecer as instituições e implementar ações concretas no combate ao crime organizado. “Se não tivermos coragem para enfrentar essa guerra, perderemos o Brasil para as facções. E isso nós não podemos aceitar”, finalizou.
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