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Cida nega assédio e diz sair “tranquila” após ser demitida por Lula

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A ex-ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, minimizou nesta segunda-feira (5) as críticas de baixa produtividade e as acusações de assédio moral que marcaram sua passagem pelo governo Lula. Após ser oficialmente demitida pelo presidente, ela afirmou que deixa o cargo de forma serena.

Estou tranquila, leve, feliz. Acho que não é uma troca por incompetência, por assédio, por richa. Não é isso. É uma troca de rumo, de momentos”, disse, em conversa com jornalistas em Brasília.

Cida alegou que o desgaste no cargo é parte do processo e disse que, ao seu ver, a mudança ocorre por questões de “esgotamento” e necessidade de “novo olhar”. A ex-ministra vinha enfrentando críticas dentro do próprio governo e denúncias de assédio moral, que ela nega. Em fevereiro, a Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou uma das acusações.

A petista disse ainda que não deve assumir outro posto na gestão federal, indicando que pretende voltar à militância.

Quero voltar para o lugar que vim, o movimento das Mulheres”.

O comando da pasta foi entregue à também petista Márcia Lopes, assistente social, ex-ministra de Lula em 2010 e irmã de Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete do presidente. Com a mudança, Lula mantém o controle do ministério sob o domínio do PT.

A exoneração de Cida Gonçalves representa a 12ª troca ministerial do atual mandato de Lula, marcado por substituições pontuais e centradas na manutenção do poder entre aliados e quadros históricos do partido.

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