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Bukele oferece apoio a Trump no combate à criminalidade e ao terrorismo

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Durante reunião no Salão Oval, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, ofereceu há pouco apoio ao presidente Donald Trump no combate à criminalidade e ao terrorismo. “Sabemos que vocês têm um problema de criminalidade e um problema de terrorismo para os quais precisam de ajuda. E somos um país pequeno, mas podemos ajudar”, disse salvadorenho.

Bukele também destacou os avanços obtidos em seu país no enfrentamento ao crime organizado. “Na verdade, transformamos a capital mundial dos assassinatos — era assim que os jornalistas a chamavam — a capital mundial dos assassinatos no país mais seguro do Hemisfério Ocidental”, afirmou o presidente.

Durante o encontro, Trump elogiou as políticas de segurança adotadas por Bukele. Em resposta, o presidente salvadorenho reforçou sua visão sobre o papel das prisões no combate à criminalidade. “E eu gosto de dizer que nós realmente libertamos milhões”, disse Bukele, antes de se dirigir diretamente a Trump: “Sr. Presidente, o senhor tem 350 milhões de pessoas para libertar. Você não pode simplesmente, sabe, libertar os criminosos e achar que a criminalidade vai diminuir magicamente; você tem que prendê-los para poder libertar 350 milhões de americanos que pedem o fim do crime e do terrorismo, e isso pode ser feito”.

Atualmente, o governo Trump tem coordenado voos de deportação para El Salvador, enviando centenas de criminosos, incluindo membros da gangue Tren de Aragua, para o Centro de Confinamento de Terroristas (CECOT), um megapresídio salvadorenho.

Durante a conversa na Casa Branca, Trump reafirmou sua disposição de expandir as deportações e apoiar a construção de novas unidades prisionais no país de Bukele. Questionado sobre o número de imigrantes ilegais que planeja deportar para El Salvador, o presidente americano foi direto: “quantos for possível”.

Trump também sugeriu que os EUA poderiam ajudar a financiar a expansão do sistema penitenciário salvadorenho. “Eles têm estruturas bem fortes e não ‘brincam no serviço’. Eu gostaria de facilitar e de ir um passo além, poderia ajudar pagar [pelas prisões], se nossas leis permitirem”, afirmou o presidente americano.

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