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Biden concede perdões preventivos em manobra inédita contra Trump

O presidente Joe Biden, em suas últimas horas no cargo, anunciou na segunda-feira (20) o perdão preventivo ao Dr. Anthony Fauci, ao general reformado Mark Milley e a membros do comitê da Câmara que investigou a “invasão” de 6 de janeiro ao Capitólio. A medida busca protegê-los contra uma “possível retaliação” do novo governo de Donald Trump.

A decisão ocorre após Trump ter indicado a vontade de investigar adversários políticos. Durante sua campanha, Trump prometeu punir quem, segundo ele, traiu o país.

Os perdões incluem Fauci, que liderou o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e se tornou alvo de Trump durante a pandemia de Covid-19, e Milley, ex-chefe do Estado-Maior Conjunto, crítico declarado de Trump. Também foram protegidos membros do comitê que investigou as manifestações no Capitólio.

Os perdões preventivos em escala tão ampla são inéditos na história presidencial. Embora Gerald Ford tenha perdoado Richard Nixon para evitar seu julgamento, nenhum dos indivíduos protegidos por Biden enfrentava ações legais iminentes. Mesmo assim, o presidente julgou necessário o ato devido ao “risco real de retaliações” no governo Trump.

A decisão gerou surpresa entre membros do Congresso envolvidos na investigação de 6 de janeiro, que não foram informados previamente. Alguns expressaram dúvidas sobre a necessidade e o alcance dos perdões.

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Redação

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