O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dirigiu-se diretamente ao povo iraniano em uma mensagem impactante nesta quinta-feira, destacando os valores de liberdade e prosperidade enquanto criticava a repressão do regime dos aiatolás. O discurso ocorre em um momento de crescentes tensões regionais e protestos internos no Irã contra as políticas autoritárias de seu governo. Netanyahu iniciou sua fala destacando a conexão histórica entre as civilizações de Israel e Irã: “Nós reconhecemos a rica história do povo iraniano, construída sobre pilares de liberdade e cultura. É trágico ver como essa grande nação está sendo explorada por um regime que ignora suas necessidades.”
Durante o pronunciamento, Netanyahu criticou o uso de recursos do Irã para financiar o terrorismo e programas nucleares. Ele ressaltou que essas ações ocorrem em detrimento das necessidades básicas da população iraniana. “O regime em Teerã prefere investir em armas e violência, enquanto seu povo sofre com escassez, repressão e censura. Essa não é a história que o Irã merece.” O premiê também aproveitou para reafirmar a posição de Israel contra o avanço nuclear iraniano, que ele descreveu como uma ameaça global. Apesar disso, sua mensagem foi cuidadosamente direcionada para distinguir o regime iraniano do povo iraniano: “Sabemos que o povo do Irã deseja paz, liberdade e dignidade. Vocês não estão sozinhos nessa luta.”
Ao enviar uma mensagem ao povo diretamente, Netanyahu utilizou uma abordagem incomum, desviando-se do discurso habitual focado no confronto entre governos. Essa estratégia parece buscar apoio moral e político dentro do Irã, capitalizando no crescente descontentamento da população com os líderes do país. A mensagem de Netanyahu gerou repercussão internacional imediata. Governos ocidentais elogiaram o gesto como um movimento corajoso em prol da paz, enquanto o governo iraniano classificou a fala como “interferência nos assuntos internos”. A iniciativa também reacende o debate sobre os esforços globais para conter o programa nuclear iraniano e a necessidade de soluções que beneficiem a população civil.
