O ex-presidente, Jair Bolsonaro disse que é o candidato a presidência em 2026 e que não existe plano B e reafirmou que sua candidatura é essencial para a democracia brasileira, em entrevista para a rádio CBN Recife nesta segunda-feira (24).
“Só eu morto você vai saber quem é o outro candidato, porque eu não sendo candidato é uma negação da democracia”, afirmou o ex-presidente.
Bolsonaro rebateu as acusações contra ele e criticou a atual gestão do governo, comparando sua situação com a do presidente Lula.
“Eleições em 2026 sem meu nome é negação da democracia. Eu não quero me comparar com o que tá aí agora na presidência. Ele foi condenado por corrupção em três instâncias. Comigo, uma narrativa de golpe que estão potencializando. Não tem motivo pra prisão.”
Bolsonaro também comentou sobre o futuro político do Brasil e a necessidade de experiência para lidar com os desafios da presidência, quando questionado do futuro do deputado federal, Nikolas Ferreira.
“O Nikolas é um baita de um garoto, tem um tremendo futuro político pela frente. Eu quero que você se imagine, hoje com 34 anos, sentando na cadeira presidencial, enfrentando 594 parlamentares e os problemas que nós temos no Brasil, como por exemplo, uma dívida interna de 9 trilhões de reais. Bota 15% disso, dá mais um triângulo por ano só de juros e rolagem de dívidas. Complicado.”
Durante a entrevista, Bolsonaro criticou a forma como é tratado pelas instituições e pela mídia, destacando que suas ações sempre foram dentro da legalidade. Ele relembrou episódios passados que foram usados contra ele:
“Por que eu estou inelegível? Porque me encontrei com embaixadores. Se fosse com traficante, igual o Lula no Morro do Alemão, não tinha problema. Porque eu ocupei o carro de som do Silas Malafaia no 7 de setembro, abuso de poder econômico? Não gastei nada. A estrutura já estava lá.”