Também serão devolvidos os corpos da mãe deles, Shiri Bibas, de 32 anos, e de Oded Lifshitz, de 84 anos. Todos foram levados como reféns em suas casas no dia do mega-ataque terrorista que desencadeou o conflito.

O único sobrevivente da família, Yarden Bibas, pai das crianças, foi libertado pelo Hamas em 1º de fevereiro.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) afirmou que a morte das crianças israelenses evidencia a crueldade e a barbárie cometidas pelo Hamas contra civis indefesos. A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) cobrou uma resposta da comunidade internacional, defendendo que o mundo não pode tolerar impunidade para crimes dessa natureza e que a tragédia da família Bibas reforça a necessidade do combate ao terrorismo.

Já o movimento Pin for Peace, criado para enfrentar o crescimento do antissemitismo após os ataques dos terroristas do Hamas, destacou a importância da mobilização global para impedir que tragédias como essa se repitam e para erradicar o antissemitismo.

A organização ressaltou ainda que uma família inteira foi destruída pelo terror diante dos olhos do mundo.

As imagens do sequestro, registrado por terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023, ganharam repercussão mundial, tornando a família Biba um símbolo em Israel. O grupo palestino anunciou que entregará os corpos nesta quinta-feira (20), em troca da libertação de presos palestinos, conforme previsto no acordo.