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A contradição do woke: intolerância em nome da tolerância

Em participação ao programa diário Alive, o jornalista Eli Vieira fez duras críticas à imposição da agenda identitária no debate público e cultural. Segundo ele, o movimento Woke, que afirma lutar pela tolerância, na prática se torna profundamente intolerante ao impor sua visão de mundo e silenciar qualquer discordância.

“A liberdade de expressão não é sobre censurar obras com perfil identitário, mas sim impedir que essa agenda impeça outras manifestações artísticas”, afirmou Vieira.

Ele destacou que esse movimento busca redefinir a linguagem e impor uma nova gramática à sociedade, limitando a diversidade de pensamento e forçando uma visão única sobre cultura e comportamento.

Vieira também denunciou o uso de estatísticas questionáveis para justificar narrativas progressistas. “Quando há uma suposta base empírica, muitas vezes ela se revela falsa”, disse, citando um caso recente envolvendo estatísticas de homofobia. Para ele, a manipulação de dados é uma tática recorrente para sustentar agendas ideológicas.

Outro ponto abordado foi a recente decisão do STJ, que utilizou o conceito de “racismo estrutural” para justificar a não punição de um caso de injúria racial contra uma pessoa branca. “Se uma raça não pode reclamar de injúria racial, está sendo colocada como inferior”, argumentou o jornalista, destacando a contradição do conceito.

O cineasta Newton Cannito também esteve presente no programa e fez críticas contundentes ao uso do conceito de “racismo estrutural” no Brasil. Segundo ele, esse termo tem sido utilizado para distorcer a aplicação da lei e criar uma narrativa que favorece determinados grupos ideológicos.

Ele citou o caso recente do STF, que usou esse conceito para justificar a não punição de um crime de injúria racial cometido contra uma pessoa branca. ”

O ordenamento jurídico já prevê punições para crimes raciais, mas agora estão inventando um novo conceito para favorecer certos grupos”, afirmou.

Para Cannito, essa reinterpretação jurídica faz parte de uma estratégia maior da agenda identitária, que busca redefinir conceitos fundamentais e moldar o discurso público conforme seus interesses.

“Eles estão criando uma nova terminologia para enquadrar qualquer um que discorde deles como racista”, alertou.

O cineasta também apontou que essa narrativa é impulsionada por organizações internacionais e instituições financiadas por grandes corporações. “Isso não vem do nada. Há um apoio internacional para essa doutrinação”, denunciou, sugerindo que há interesses externos na propagação dessas ideias no Brasil.

Cannito finalizou afirmando que o ativismo judicial está criando um novo padrão de censura e perseguição ideológica. “Eles não querem justiça, querem impor uma visão de mundo, e para isso estão dispostos a distorcer até mesmo a lei”, concluiu.

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Redação

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