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Pacote “Anti-Janja” expõe tensões no governo Lula

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, reagiu com veemência à ação da oposição que visa apurar as atividades da primeira-dama Janja, desde o início do governo Lula. Em uma postagem no X, Gleisi classificou a iniciativa como uma “perseguição” e criticou os opositores por, segundo ela, não apresentarem propostas concretas para o país, recorrendo a fake news e factoides.


Em tom desafiador, Gleisi declarou que o requerimento, que ela chamou de “Anti-Janja”, será respondido de acordo com a lei e acusou a oposição de agir de maneira indigna. De forma indireta, a presidente do PT ainda alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que o governo anterior foi o pior da história, enquanto seu líder político “está um passo de se encontrar com a Justiça”. Uma tentativa de desviar a atenção, talvez, das questões que realmente interessam à população?


O pacote “Anti-Janja“, criado pela oposição na Câmara, propõe investigar possíveis irregularidades envolvendo a primeira-dama e seus filhos, como parte de uma apuração mais ampla sobre o governo Lula. A oposição questiona a falta de transparência e os sigilos excessivos que cercam a atuação de Janja no Palácio do Planalto, sugerindo que há algo a ser escondido da população. Entre os pontos levantados, estão os gastos com passagens e diárias internacionais, além de dúvidas sobre sua legalidade como representante oficial do Brasil.


Esta ofensiva vem à tona no momento em que o governo Lula se vê cercado de polêmicas e uma crescente insatisfação pública com a condução de suas políticas. Ao invés de se concentrar em governar, o Planalto prefere acusar seus opositores de ataques sem fundamento, enquanto a investigação e o pedido de maior transparência seguem como uma demanda legítima do povo brasileiro.

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Redação

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