Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, negou envolvimento nos “atos de vandalismo” ocorridos em 8 de janeiro e questionou a ausência de imagens oficiais do episódio. Acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de incitar e participar das manifestações, ele afirmou que sempre se colocou à disposição das investigações.
À revista Oeste, Léo Índio disse ter colaborado com as autoridades, entregando seu celular, passaporte, visto e outros itens durante a busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em outubro de 2023. “Tudo que eles tiveram de levar, levaram. Sempre estive à disposição”, declarou.
Ele afirmou que não há provas concretas contra ele. “Se houvesse materialidade de qualquer crime meu, eles já teriam tomado ações mais efetivas.”
Léo Índio admitiu ter participado da manifestação, mas negou envolvimento em vandalismo. “Estive em mais uma manifestação, como tantas outras. Quando o caos começou, retirei-me do local.” Ele destacou que a Praça dos Três Poderes é uma área amplamente monitorada e que as imagens poderiam comprovar sua inocência.
Ele mencionou uma selfie tirada no dia, justificando que estava em uma área elevada do palácio para se abrigar do gás lacrimogêneo. “Acho que, para identificar os responsáveis pelos danos ao patrimônio, as imagens oficiais precisam ser divulgadas.”
Léo destacou que muitos inocentes foram presos injustamente. Ele sugeriu que o Brasil poderia seguir o exemplo dos EUA, onde Donald Trump concedeu perdão a manifestantes do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2022. “É um exemplo que deveria ser considerado aqui”, concluiu.