Líder da oposição no Senado, Rogério Marinho soltou nota sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, Augusto Heleno e outras 34 pessoas por parte da Polícia Federal. “Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”, disse.
“Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações. Ainda, ao reafirmar o compromisso com a manutenção do Estado de Direito, confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa Democracia.”
Em nota, o ex-ministro Walter Braga Netto também repudiou “a indevida difusão de informações relativas a inquéritos, concedidas ‘em primeira mão’ a determinados veículos de imprensa em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas”. “Assim, a Defesa aguardará o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado.”
A defesa do coronel Marcelo Câmara e de Tércio Arnaud, ex-assessores de Bolsonaro, disse discordar “veementemente do indiciamento, pois entende que ele não se sustenta diante da ausência de qualquer elemento concreto que vincule o coronel às condutas investigadas”. “Confiamos que o representante do Ministério Público, em sua atuação isenta, técnica e guiada pela busca da verdade, reconhecerá a necessidade de diligências complementares para esclarecer integralmente os fatos, o que evitará a propositura de denúncia baseada em elementos insuficientes ou especulativos.”
Uma resposta
Mas o Gonet estava no palácio da Alvorada no dia anterior a prisão do militar. Como vai ter isenção? Nunca!