Nos últimos dois dias, acompanhei com interesse redobrado operações da Polícia Federal contra compra de votos, manipulação de pesquisas e toda sorte de crime envolvendo as eleições municipais, inclusive execuções de candidatos e tentativas de assassinatos. Na Barra da Tijuca, no Rio, a PF chegou a apreender R$ 1,8 milhão em caixas de papelão que eram transportadas em dois veículos estacionados na garagem de um centro empresarial.
Foi a terceira apreensão de dinheiro destinado à compra de votos no município, num total de quase R$ 4 milhões. Outras operações foram deflagradas em Belford Roxo, Campos dos Goytacazes, Santa Cruz e Duque de Caixas. Neste último município, um homem foi preso em flagrante com quase R$ 2 milhões em espécie.
A Polícia Federal também deflagrou operação em São José do Rio Preto (SP) por suspeita de manipulação de pesquisas eleitorais para candidatos a prefeitos. Segundo a investigação, o dono de um instituto de pesquisa, cujo nome não foi divulgado, foi denunciado ao oferecer “ajustes” nos resultados das pesquisas para favorecer eventuais candidatos.
Em Campina Grande (PB), a PF apreendeu 377 cestas básicas e dinheiro vivo que seriam usados para compra de voto. Em Roraima, quatro operações contra corrupção eleitoral foram deflagradas em diferentes municípios. Apreensões de dinheiro também foram registradas nos municípios cearenses de Fortaleza, Juazeiro do Norte, Canindé, Choró e Santa Quitéria; nos sergipanos de Aracaju e Estância; em São Luiz (MA); Jataí (GO), Vitória da Conquista (BA) e Manaus (AM).
Em Governador Valadares e Divino das Laranjeiras, municípios mineiros, a Polícia Federal também deflagrou operação contra transferência ilegal de eleitores.
Mas as fake news é que ameaçam a democracia, segundo o STF.
Uma resposta
Será possível conter as prerrogativas dadas ao políticos para poder soltar o atual ?