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Valdemar Costa Neto e outros 9 indiciados pela PF ficam fora da denúncia da PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deixou de fora da denúncia apresentada nesta terça-feira (19) dez pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por suposta tentativa de golpe de Estado, entre elas o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Em contrapartida, a PGR incluiu quatro novos nomes que não constavam no relatório da PF de novembro, mas surgiram em outras investigações relacionadas ao caso.

Indiciados pela PF que não foram denunciados pela PGR:

• Aparecido Andrade Portela, coronel da reserva do Exército e suplente da senadora Tereza Cristina (PP-MS);

• Alexandre Castilho Bitencourt da Silva, coronel do Exército;

• Amauri Feres Saad, advogado;

• Anderson Lima de Moura, coronel do Exército;

• José Eduardo de Oliveira e Silva, padre em Osasco;

• Laercio Vergilio, general do Exército;

• Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor da Presidência;

• Valdemar Costa Neto, presidente do PL;

• Carlos Giovani Delevai Pasini, coronel do Exército;

• Fernando Cerimedo, marqueteiro do presidente da Argentina, Javier Milei.

Nomes não indiciados pela PF, mas denunciados pela PGR:

• Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;

• Márcio Nunes de Resende Júnior, coronel do Exército;

• Marília Ferreira de Alencar, ex-diretora de inteligência do Ministério da Justiça;

• Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

A discrepância entre os indiciamentos da PF e as denúncias da PGR levanta questionamentos sobre os critérios adotados pela Procuradoria. Valdemar Costa Neto, um dos principais articuladores políticos do PL, é poupado pela PGR, enquanto figuras sem ligação direta com o núcleo bolsonarista aparecem na lista de denunciados.

A inclusão de novos nomes sem indiciamento prévio pela PF reforça a percepção de seletividade nas investigações conduzidas pela PGR sob a gestão de Augusto Aras, nomeado por Lula. A defesa de alguns dos indiciados já havia manifestado preocupação com o direcionamento das investigações, apontando para uma possível instrumentalização política do Ministério Público.

A decisão final sobre o recebimento da denúncia cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Alexandre de Moraes tem tido papel central em casos envolvendo o bolsonarismo.

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Redação

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