Sem surpresas, Hugo Motta (Republicanos) foi eleito presidente da Câmara neste sábado. Recebeu 444 votos, 20 a menos que seu novo padrinho político Arthur Lira, em sua recondução.
Marcel Van Hattem (Novo) conseguiu 31 votos e Henrique Vieira (PSOL) obteve 22.
Assim como no Senado, a candidatura de Motta reuniu apoio de um amplo arco de alianças, que incluiu PL e PT, além de MDB, União, PSD, Solidariedade, PSDB/Cidadania, PCdoB, PDT, PSB, PV, PP, Podemos e Avante.
Mas, ao contrário de Davi Alcolumbre, o deputado fez um discurso com vários recados ao STF.
“Vamos fortalecer a Câmara, manter autonomia e independência em relação a outros Poderes. Queremos a Câmara forte com garantia das nossas prerrogativas e defesa da nossa imunidade parlamentar. A garantia das prerrogativas parlamentares é essencial para o fortalecimento do povo”, disse.
Segundo Motta, “as forças que agitam os mares da política vêm de fora dessa casa”.
“Temos que compreender os novos ventos, e ajustar as velas (…) Aquela cadeira (de presidente da Câmara) não faz nenhum de nós diferente. Serei o que sempre fui, serei um deputado presidente e não um presidente deputado. A arrogância é uma marca de fraqueza na vida pública. A humildade é sinônimo de firmeza, de quem não precisa se achar infalível.”
Uma resposta
Já, poupou o sofrimento, passada de faca Tramontina.