O estado de saúde do Papa Francisco, de 88 anos, se agravou nos últimos dias, levando a Guarda Suíça a adotar medidas de preparação para um eventual funeral do pontífice. De acordo com o jornal suíço Blick, o Vaticano estaria em alerta máximo devido ao risco de Francisco não resistir à pneumonia bilateral. Membros da Guarda foram colocados sob toque de recolher enquanto acompanham de perto a evolução do quadro clínico do líder católico.
Francisco está internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde sexta-feira (14), após relatar intensas dores no peito. O Vaticano confirmou que ele foi diagnosticado com pneumonia bilateral e bronquite asmática e que está sendo tratado com antibióticos e cortisona. No entanto, o quadro segue complexo.
Em um comunicado oficial, o Vaticano afirmou que o Papa “continua a apresentar um quadro complexo”. A pneumonia bilateral, que compromete os dois pulmões, reduz significativamente a capacidade respiratória, o que pode afetar outros órgãos e a consciência do paciente.
A infecção polimicrobiana das vias respiratórias começou como uma bronquite, mas evoluiu para um quadro mais grave. No boletim divulgado na segunda-feira (17), os médicos reiteraram a complexidade da situação.
“O Santo Padre continua afebril e continua a terapia prescrita. As condições clínicas são estáveis. Esta manhã recebeu a Eucaristia e posteriormente dedicou-se a algumas atividades de trabalho e leitura de textos”, informou a nota.
O Vaticano destacou ainda que Francisco tem recebido inúmeras mensagens de apoio de fiéis e se mostrou sensibilizado com as manifestações de carinho.
“O Papa Francisco está comovido com as numerosas mensagens de carinho e de proximidade que continua a receber nestas horas; em particular, deseja expressar o seu agradecimento aos que se encontram atualmente internados no hospital, pelo carinho e amor que expressam através dos desenhos e mensagens de bons votos. Ele ora por eles e pede que orem por ele”, completa a nota do Vaticano.
A Santa Sé segue monitorando de perto a situação, enquanto o mundo católico acompanha com preocupação o estado de saúde do pontífice.