Randolfe Rodrigues, que até hoje não explicou a seu eleitor por que mudou radicalmente de opinião sobre Alexandre de Moraes, protagoniza novo espetáculo de mau-caratismo com a proposta para mudar a eleição para o Senado em 2026, quando termina seu próprio mandato. O eleitor do Amapá tem a obrigação moral de garantir que o senador não seja reconduzido, ou melhor, que seja expelido da política de uma vez por todas.
Explico: se o STF hoje massacra as prerrogativas do Legislativo, Randolfe tem grande responsabilidade nisso ao recorrer constantemente à Corte, sempre que lhe é útil politicamente, seja para inviabilizar um ato executivo de um governo rival ou para cancelar uma lei aprovada pela maioria do Congresso e sancionada pelo presidente, dentre outras demandas jurídicas. Ou seja, atua contra a independência e a harmonia dos poderes.
Se o faz sem consciência do efeito deletério de suas ações, ainda pior. Por essas e outras que ganhou a alcunha de senador do tapetão, aquele que não admite derrota.
No caso de sua mais recente proposta, apresentada e retirada após ampla repercussão negativa, Randolfe propõe impedir que os eleitores possam votar separadamente em 2 senadores em 2026, alegando que o ideal seria a escolha de apenas 1 senador, com a segunda vaga sendo preenchida pelo segundo mais votado, ou seja, por quem foi derrotado. Exposto pelas críticas, tentará esconder a artimanha dentro da reforma eleitoral relatada por Marcelo Castro, numa espécie de barriga de aluguel.
Eu poderia até chamar isso de tentativa de golpe. O que acham?
Uma resposta
Depois da volta do AI-5 , Randolfe ( que é tão falso que não usa o próprio nome ) quer reimplantar o senador bionico. E ainda se diz defensor da democracia.