A produção média de petróleo e gás natural no Brasil em 2024 teve uma leve queda de 0,5% em relação ao ano anterior, totalizando 4,322 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). O número, divulgado nesta segunda-feira (3) pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), se aproxima do recorde de 2023, que foi de 4,344 milhões de boe/d.
Segundo dados do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, em novembro, aproveitou-se 96,1% do gás natural extraído.
“O principal motivo para o aumento da queima de gás foi o comissionamento da FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero”, diz trecho do documento emitido pela ANP.
A produção de petróleo caiu 1,29%, atingindo 3,358 milhões de barris por dia, enquanto isso, a extração de gás natural cresceu 2%, chegando a 153 milhões de metros cúbicos diários. O pré-sal permanece dominando a produção nacional, representando 78,29% do total ao longo do ano.
Em dezembro, a produção do pré-sal cresceu 2,8% em relação a novembro do mesmo ano, atingindo 3,480 milhões de boe/d. A FPSO Marechal Duque de Caxias, no Campo de Mero, teve papel importante nesse avanço, com um aumento expressivo na queima de gás. A FPSO Marechal Duque de Caxias é uma plataforma de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás. Essas unidades são usadas para extrair, processar e armazenar grandes volumes de petróleo e gás natural extraídos de campos marítimos.
No período, os campos marítimos foram responsáveis por 97,4% do petróleo e 84,3% do gás extraído, com a Petrobras operando a maior parte da produção nacional.