No Ceará, José Braga Barrozo (PSB), reeleito em Santa Quitéria, foi preso pela Polícia Federal momentos antes da posse. Barrozo é investigado por suposto envolvimento com o Comando Vermelho. O vice, Francisco Gardel Mesquita Ribeiro (PSB), também foi impedido de assumir. A prefeitura foi entregue ao presidente da Câmara e filho do prefeito preso, Joel Barroso. O Ministério Público Eleitoral (MPE) acusa a chapa de receber apoio de facções e pediu sua cassação. Barrozo nega as acusações.
Em Choró, também no Ceará, Bebeto Queiroz (PSB) não tomou posse por estar foragido. Ele é investigado por fraude em contratos e compra de votos. Em mensagens interceptadas, Bebeto reclamava do valor cobrado por eleitores.
Decisões da Justiça Eleitoral também impediram prefeitos por tentarem exercer um terceiro mandato consecutivo, o que é proibido. Em Itaguaí (RJ), Dr. Rubão (Podemos) foi barrado por ter ocupado o cargo de prefeito interinamente em 2020 após o impeachment do antecessor. O caso será analisado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em Presidente Kennedy (ES), Dorlei Fontão (PSB) também foi impedido. Ele assumiu a prefeitura em 2019 como vice após a prefeita ser afastada. Fontão se reelegeu em 2020, mas a Justiça entendeu que buscava um terceiro mandato.
No Mato Grosso do Sul, Álvaro Urt (PSDB), prefeito cassado em 2020, foi eleito novamente, mas não pôde assumir. Ele recorre da cassação e aguarda novo julgamento em 2025.
Uma resposta
São cinco mil municípios, tá que a pf investigou todos…