Prefeitos eleitos nas últimas eleições chegaram a gastar até R$ 201 por voto. O levantamento, feito pelo Metrópoles, cruzou dados de despesas de campanha com a votação final.
Arthur Vieira (PP), eleito em Riacho dos Cavalos (PB), teve o custo mais alto. Ele gastou R$ 793,1 mil para conquistar 3.929 votos — R$ 201,86 por voto. Vieira, empresário de 25 anos, venceu por apenas 22 votos o atual prefeito Eudim de Dé (União).
A maior parte da receita veio da direção nacional do PP (R$ 649,5 mil) e do Republicanos (R$ 50 mil). Os principais gastos foram com material de campanha (R$ 245,3 mil), comícios (R$ 116,8 mil) e serviços terceirizados (R$ 82 mil).
Em Novo Santo Antônio (MT), Cleomenes Júnior Dias Costa (PSB), o Júnior Contador, gastou R$ 153,4 mil e obteve 850 votos, a um custo de R$ 180,51 por voto. A receita veio do PSB (R$ 67,8 mil), PL (R$ 30 mil) e Podemos (R$ 30 mil).
Os principais gastos foram com:
- Combustíveis: R$ 32,1 mil
- Publicidade: R$ 21,5 mil
- Doações a candidatos: R$ 19,7 mil
- Mobilização de rua: R$ 19,4 mil
Elza Aparecida da Silva (PSD), eleita em Altamira do Paraná (PR), gastou R$ 310,2 mil para obter 1.764 votos — R$ 175,88 por voto. Ex-prefeita, Elza concorreu pela terceira vez.
Sua campanha recebeu R$ 200 mil do PSD, R$ 39,1 mil do União Brasil e R$ 35 mil do PP. Os maiores gastos foram com material impresso (R$ 101,4 mil), pessoal (R$ 72,2 mil) e advocacia (R$ 37,7 mil).