Em movimento oposto ao da bancada da Câmara, os senadores do PDT decidiram manter o apoio ao governo Lula. A definição veio nesta terça-feira (6), horas depois de os deputados da legenda anunciarem, por unanimidade, a saída da base aliada do Planalto.
O partido conta com três senadores: Leila Barros (DF), Ana Paula Lobato (MA) e Weverton Rocha (MA). Em nota oficial, a liderança do PDT no Senado afirmou que a decisão foi baseada na “afinidade da bancada com o governo tanto no projeto de desenvolvimento para o Brasil, como na maioria das pautas no Senado”.
O texto ressalta ainda que, apesar da divergência, o partido continua “unido em defesa dos ideais trabalhistas” e respeita a decisão tomada pelos deputados federais.
A ruptura na Câmara foi confirmada pelo líder da bancada, Mário Heringer (MG), que declarou que a decisão de tornar o PDT independente foi unânime. Segundo ele, o posicionamento reflete o acúmulo de insatisfações com o governo e está alinhado com as perspectivas eleitorais da legenda para 2026.
A divisão escancara o racha interno do partido, que tenta equilibrar divergências políticas entre suas duas frentes legislativas.