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O plano de industrializar o Brasil ficou para 2033 ou nunca

No melhor estilo papel aceita tudo, Geraldo Alckmin apareceu hoje publicamente para anunciar o relançamento do programa Nova Indústria Brasil, o mesmo que ele lançou no primeiro ano do governo Lula e que não deu em nada. Em vez de perguntar a seu colega de chapa por que os investimentos fugiram do país tão cedo, o vice-presidente resolveu tentar algumas manchetes diferentes.

Ele anunciou, por exemplo, que serão lançados no mercado R$ 10 bilhões em Letras de Crédito de Desenvolvimento (LCD), um instrumento financeiro criado por Aloizio Mercadante lá no BNDES. Também disse que a indústria de defesa terá R$ 112,9 bilhões em investimentos públicos e privados. Poderia ter dito R$ 1 trilhão, já que é para chutar números.

Mas o que me chamou atenção mesmo foi o comunicado impresso no paper de Alckmin da NIB, alertando que as metas sugeridas no Plano de Ação 2024-2026 foram substituídas por metas de 2026-2033. Como diria Dilma Rousseff, “nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta”.

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Claudio Dantas

Claudio Dantas

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