O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como “dia histórico” o fim do regime de Bashar al-Assad na Síria, anunciado neste domingo (8). Ele atribuiu a queda ao enfraquecimento do Irã e do Hezbollah, aliados do governo sírio, e destacou o papel de sua administração nesse processo.
“Os golpes que desferimos contra o Irã e o Hezbollah enfraqueceram os principais apoiadores de Assad. Isso desencadeou uma reação em cadeia no Oriente Médio, fortalecendo aqueles que desejam se libertar desse regime opressor”, afirmou Netanyahu.
O chefe do Estado-Maior de Israel, Herzi Halevi, sinalizou que o país pode intensificar suas ações na Síria após a saída de Assad. Netanyahu também anunciou o envio de tropas para a zona desmilitarizada das Colinas de Golã, ocupada parcialmente por Israel desde os anos 1960. A medida visa garantir a segurança dos moradores israelenses na região.
O regime de Assad era considerado um pilar estratégico no eixo de influência do Irã no Oriente Médio, e sua queda pode provocar mudanças significativas no equilíbrio de poder na região.