Dois ataques marcaram o Ano-Novo nos EUA, deixando 15 mortos e dezenas de feridos. Em Nova Orleans, um homem avançou com uma caminhonete contra a multidão, matando 14 pessoas. Em Las Vegas, um Tesla Cybertruck explodiu em frente ao Trump Hotel, ferindo sete.
O autor do ataque em Nova Orleans, Shamsud Din Jabbar, 42, veterano do Exército, morreu em troca de tiros com a polícia. Ele carregava uma bandeira do Estado Islâmico. O serviço de inteligência americano está tratando o incidente como um “ato de terrorismo”.
O suspeito compartilhou vídeos nas redes sociais poucas horas antes do ataque, indicando que ele foi inspirado pelo EI e expressando um “desejo de matar”, disse o presidente americano Joe Biden, após ser informado pelo FBI sobre o ataque.
Em Las Vegas, Matthew Livelsberger, 37, sargento das forças especiais, se matou antes da explosão. O carro estava carregado com combustível e fogos de artifício.
Segundo o xerife local, o corpo estava com um ferimento de disparo de arma de fogo na cabeça.
“Sinto-me confortável em caracterizar o caso como suicídio com posterior incidente com bomba”, ele afirmou em coletiva de imprensa na quinta-feira (2).
Ambos os veículos foram alugados pelo mesmo aplicativo. Os dois autores também serviram no Afeganistão em 2009, mas não há evidências de que estavam na mesma região ou unidade. A polícia investiga uma possível ligação entre os casos, mas até o momento, o FBI afirma não haver evidências de conexão.
O presidente Joe Biden informou que o autor do atentado em Nova Orleans postou vídeos antes do ataque, expressando simpatia pelo Estado Islâmico e desejo de matar. Ele carregava uma bandeira do grupo terrorista e tentou detonar explosivos na área.
Em resposta, a segurança foi reforçada em Las Vegas e Nova Orleans.