A JBS iniciou 2025 com a emissão de US$ 1,75 bilhão em bonds no exterior, por meio de subsidiárias. Os bônus, com prazos de 10 e 30 anos, terão os recursos destinados a fins corporativos gerais, incluindo o pagamento de dívidas de curto prazo.
Mesmo com instabilidade econômica, causado pela política econômica do governo federal, este é um período tradicionalmente favorável à captação devido ao maior apetite dos investidores. Em 2024, empresas brasileiras levantaram quase US$ 21 bilhões no mercado internacional, superando os US$ 16,1 bilhões de 2023.
Na oferta, US$ 1 bilhão foi emitido com prazo de 10 anos, yield de 5,974% e cupom de 5,95%. Outros US$ 750 milhões têm vencimento em 30 anos, yield de 6,485% e cupom de 6,375%. A operação foi conduzida pela JBS USA Food Company e pela JBS USA Foods Group Holdings.
A Fitch classificou os papéis com nota “BBB-“, destacando o forte perfil empresarial, fluxo de caixa positivo e redução gradual da alavancagem. A agência prevê que a dívida líquida da JBS caia para 2,2 vezes em 2024 e 2,1 vezes em 2025.
A operação contou com a participação de BB Securities, BBVA, BMO Capital Markets, Bradesco BBI, BTG Pactual, Citi, Mizuho, RBC e Santander.