O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou nesta terça-feira (11) que o cessar-fogo em Gaza será encerrado caso o Hamas não liberte os reféns até sábado (15). Segundo ele, as Forças de Defesa de Israel (IDF) já estão posicionadas para retomar os ataques caso o grupo palestino descumpra o acordo.
Até agora, 16 dos 33 reféns israelenses foram libertados, enquanto Israel já soltou cerca de 600 prisioneiros palestinos. No entanto, o Hamas anunciou que pode adiar novas libertações, alegando que Israel não está cumprindo sua parte no acordo, como permitir a entrada de ajuda humanitária e o retorno de deslocados ao norte de Gaza.
Netanyahu enfatizou que, se os reféns não forem soltos no prazo, os combates serão retomados “até a derrota final do Hamas”. O posicionamento foi apoiado pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que defendeu uma resposta mais agressiva caso o grupo não cumpra o prazo.
A trégua, iniciada em 19 de janeiro, previa a libertação gradual de reféns e a retirada parcial de tropas israelenses. No entanto, com o atraso nas liberações e o impasse nas negociações, Israel já considera o cessar-fogo comprometido.
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