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Haddad justifica dólar a R$ 6,18 e atribui alta à força global da moeda

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (30) que o câmbio no Brasil não é fixo e atribuiu a alta do dólar, que fechou o ano a R$ 6,18, à valorização global da moeda norte-americana. “O dólar termina forte no mundo todo. As intervenções do Banco Central foram corretas”, disse Haddad.

O real foi a moeda que mais perdeu valor entre os países do G20 e a sexta mais desvalorizada no mundo em 2024.

Após reunião com o presidente Lula, Haddad anunciou os novos diretores do Banco Central, nomeados por Gabriel Galípolo, futuro presidente da instituição:

• Nilton David – Política Monetária

• Izabela Correa – Relacionamento Institucional

• Gilneu Vivan – Regulação

Questionado sobre o déficit de R$ 6,04 bilhões nas estatais federais de janeiro a novembro – o maior da série histórica desde 2002 –, Haddad negou a gravidade do dado. “Isso não é verdade. Às vezes, investimentos aparecem como déficit, mas não refletem prejuízo real”, afirmou.

Em novembro, o rombo foi de R$ 1,6 bilhão. O Ministério da Gestão minimizou o resultado, alegando que o déficit não mede a saúde financeira das estatais, que podem apresentar lucros mesmo durante altos investimentos.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu que os aportes nas estatais são essenciais. “A Embrapa não traria inovações à agricultura sem esses investimentos”, disse.

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Redação

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