O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (22) um decreto que fecha a fronteira com o México para imigrantes ilegais e endurece as políticas de imigração. A Casa Branca afirmou que as medidas visam conter uma invasão e proteger a segurança nacional.
O decreto instrui os Departamentos de Segurança Interna, Justiça e Estado a implementar “todas as medidas necessárias” para repatriar imigrantes irregulares. Trump também suspendeu o direito de asilo na fronteira sul e desativou o programa CBP One, que permitia agendamentos para entrada legal.
Além disso, foi decretada uma emergência nacional na fronteira com o México, autorizando o envio de 1.500 soldados adicionais para reforçar barreiras e auxiliar na patrulha, além de revisar estratégias de proteção.
O governo autorizou detenções de imigrantes em áreas antes consideradas sensíveis, como igrejas e escolas. Segundo o Departamento de Segurança Interna, a mudança visa acabar com brechas usadas para “abusos de liberdade condicional humanitária”.
Trump já havia suspendido a cidadania para filhos de imigrantes nascidos nos EUA. O decreto impede que crianças cujos pais não sejam cidadãos ou residentes legais recebam documentação oficial, endurecendo a política contra imigração ilegal.
O Programa de Admissão de Refugiados foi suspenso por 90 dias, com possibilidade de extensão, limitando temporariamente a entrada de refugiados no país.
As medidas refletem promessas feitas por Trump durante a campanha presidencial de 2024, incluindo a maior campanha de deportação da história dos EUA. “Todas as entradas ilegais serão imediatamente interrompidas, e milhões de estrangeiros criminosos serão devolvidos aos seus países de origem”, declarou Trump em sua posse.