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Forças ucranianas recuam sob cerco russo em Kursk

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As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram nesta quarta-feira (12) a retirada de unidades que operavam na região de Kursk, sul da Rússia, invadida em agosto passado. O recuo ocorre diante da ofensiva massiva de Moscou para retomar o controle da área.

O general Valeri Gerasimov, chefe do Estado-Maior russo, declarou: “É uma destruição sistemática”. Ao lado de Vladimir Putin, que visitou Kursk pela primeira vez desde a invasão, Gerasimov reforçou o cerco. “As unidades de forças de defesa manobram para posições mais favoráveis, se necessário”, afirmou o comandante ucraniano Oleksandr Sirskii no Facebook, negando abandono dos combates. “As operações vão continuar enquanto for apropriado e necessário.”

A realidade, porém, evidencia o colapso da estratégia de Kiev. O avanço russo reduziu a presença ucraniana de 1.300 km² para um saliente de 400 km². Apenas entre segunda (10) e terça-feira (11), a Rússia retomou 100 km², segundo o Ministério da Defesa russo. Imagens nas redes sociais mostram soldados ucranianos rendidos e a bandeira russa hasteada na praça central de Sudja, cidade-chave capturada por Kiev.

Putin, trajando uniforme camuflado, declarou: “No tempo mais rapidamente possível, vamos derrotar o inimigo entrincheirado e ainda conduzindo ações defensivas aqui”. A presença do líder russo, pressionado por Donald Trump a aceitar um cessar-fogo, sinaliza confiança na vitória.

Zelenski apostou alto na operação em Kursk para fortalecer sua posição em futuras negociações de paz. Contudo, perdeu 19 dos 31 tanques americanos Abrams enviados pelos EUA, incluindo um capturado e exibido pelos russos. A esperada dispersão das forças russas não aconteceu. Pelo contrário, Putin intensificou o avanço nas áreas ocupadas da Ucrânia, controlando 20% do território desde a invasão de 2022.

Agora, com cerca de 10 mil soldados ucranianos cercados em Kursk, o destino é incerto. Putin já avisou: serão tratados como terroristas, não como prisioneiros de guerra protegidos pela Convenção de Genebra. Em meio a isso, o canal russo Fighterbomber questionou a narrativa oficial: “Alguém está mentindo”.

 

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