“Estamos vendo o preço subir, uma irresponsabilidade fiscal sem precedentes na história. É um filme de terror!”, afirmou o senador Eduardo Girão, em entrevista ao programa diário Alive, comandado por Claudio Dantas, nesta sexta-feira (31) Girão denunciou o descontrole nos gastos públicos e defendeu um Senado mais austero e independente.
O senador alertou para os impactos da política econômica atual no bolso dos brasileiros. “O Senado precisa ter altivez e dizer: ‘Peraí, vem cá! Como é que a gente pode fazer a nossa parte?’” Ele defendeu cortes de privilégios e citou um projeto que poderia reduzir R$ 500 milhões do orçamento do Senado. “Eu abri mão de tudo. Por que o Senado não pode cortar gastos? O exemplo tem que vir de cima!”
O senador também criticou os altos gastos do governo Lula, incluindo despesas com a grande mídia e a primeira-dama. “É surreal! Janjapalooza, gastanças absurdas… o que está acontecendo?”, questionou.
Ele ainda denunciou tentativas de aumentar impostos, destacando sua postura contrária. “Votei contra todo tipo de aumento de imposto: DPVAT, taxa da blusinha. O governo quer jogar o Brasil no abismo!”, alertou.
Apesar da oposição ferrenha, Girão disse que mantém disposição para o diálogo. “O que for bom para o Brasil, eu apoio. Votei a favor dos Mais Médicos depois que conseguimos retirar certas margotas do projeto”, exemplificou.
Sobre emendas parlamentares, Girão foi enfático: “Isso é desvio de função! Parlamentar tem que legislar e fiscalizar, não distribuir dinheiro para se perpetuar no poder.” Ele revelou que está trabalhando em uma PEC para acabar com esse mecanismo: “Na minha gestão como presidente do Senado, vou colocar isso para votação!”
Por fim, o senador reforçou sua defesa pela transparência nos gastos públicos: “Cada gabinete tem direito a cerca de 70 milhões de reais em emendas. Isso não pode continuar assim!” Ele disse que, enquanto não consegue acabar com as emendas, faz questão de divulgar seus gastos: “Se você entrar no meu site, verá para onde foi cada centavo das minhas emendas. Faço questão de ir pessoalmente fiscalizar.”
A sociedade deve ficar atenta e exigir que seus representantes atuem com integridade. Como alertou Girão: “O Senado não pode ser um puxadinho do governo Lula!”
A eleição para a presidência do Senado está marcada para 1º de fevereiro, e a disputa entre Girão e Alcolumbre representa um embate crucial para o futuro da democracia brasileira. Acompanhe ao vivo amanhã (1º) a cobertura especial pela live no canal do Claudio Dantas no Youtube.
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