Enquanto o Brasil enfrenta discussões sobre a liberdade no ambiente educacional, os Estados Unidos avançam com uma iniciativa pioneira: a Câmara dos Deputados americana aprovou a “Lei de Ensino Crucial do Comunismo”, que obriga as escolas a educarem as novas gerações sobre as tragédias provocadas por regimes comunistas ao longo da história.
O projeto, de autoria da deputada republicana María Elvira Salazar, contou com amplo apoio bipartidário, sendo aprovado por 327 votos a favor e 62 contra. A nova legislação tem como objetivo conscientizar os jovens sobre as atrocidades de regimes totalitários como a União Soviética, o Camboja de Pol Pot, a China de Mao Tsé-Tung e a Cuba de Fidel Castro.
A lei destaca que mais de 100 milhões de pessoas foram mortas em nome do comunismo, além de milhões de outras que sofreram com repressão, fome e perseguição. Esses números, frequentemente omitidos ou relativizados em currículos escolares, agora terão destaque como parte do esforço para preservar os valores de liberdade e democracia que fundamentam os Estados Unidos.
“A liberdade só é valorizada quando conhecemos o preço de perdê-la”, afirmou a deputada Salazar, que tem origem cubana e vê na iniciativa uma forma de alertar a juventude sobre os perigos da ideologia que destruiu seu país natal.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, também ressaltou a importância da medida, afirmando que a falta de educação sobre os perigos do comunismo tem gerado simpatia por ideais que, na prática, resultaram em devastação e sofrimento humano.
E no Brasil?
Enquanto os EUA educam suas crianças sobre os riscos do totalitarismo comunista, o Brasil segue vulnerável à doutrinação ideológica nas escolas. Em vez de discutir medidas que promovam um ensino baseado em fatos históricos, testemunhamos esforços de setores progressistas para moldar a educação conforme suas agendas políticas.
A romantização de figuras como Che Guevara e Fidel Castro, comuns em muitos materiais didáticos brasileiros, contrasta com as evidências históricas de suas políticas genocidas e repressoras.
Se quisermos evitar que as próximas gerações sucumbam às mesmas armadilhas, é urgente que o Brasil tome a iniciativa de reformular o ensino histórico, inspirando-se em iniciativas como esta nos Estados Unidos.
A aprovação da “Lei de Ensino Crucial do Comunismo” é mais do que uma ação legislativa: é um ato de resistência contra a desinformação e a manipulação ideológica. Ela reafirma o compromisso dos Estados Unidos com a liberdade e a verdade histórica.
Que esse movimento inspire uma mudança global e, especialmente, um debate sério no Brasil sobre o papel da educação na preservação dos valores de liberdade e justiça. É hora de demandar um sistema educacional que respeite a verdade histórica e proteja nossas crianças da repetição dos erros do passado.