Os deputados federais desembolsaram R$ 215 milhões em cotas parlamentares em 2024, cobrindo passagens, hospedagens, aluguel de veículos, promoção na mídia e escritórios.
Gabriel Mota (Republicanos-RR) foi o maior gastador, com R$ 611 mil. Átila Lins (PSD-AM) aparece em seguida com R$ 578 mil, seguido por João Maia (PP-RN), que gastou R$ 569 mil. Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) também figuram na lista, com despesas acima de R$ 565 mil.
Na outra ponta, Amom Mandel (Cidadania-AM) gastou apenas R$ 15 mil, todos em passagens aéreas. Daniel Soranz (PSD-RJ) e Ricardo Guidi (PL-SC) tiveram despesas de R$ 29 mil e R$ 40 mil, respectivamente.
As cotas parlamentares variam conforme o estado de origem, de R$ 36,5 mil mensais para o DF a R$ 51,4 mil para Roraima. Passagens aéreas representam 15% dos gastos, enquanto 38% (R$ 82,2 milhões) foram destinados à divulgação de atividades parlamentares, incluindo publicidade e impulsionamento de conteúdo.
Outros R$ 59 milhões foram usados para combustível e aluguel de veículos, e R$ 38 milhões para manutenção de escritórios. Os valores não incluem salários de assessores, que somaram R$ 672 milhões em 2024.