Denúncias registradas no sistema Fala.BR, da Controladoria-Geral da União (CGU), apontam a diretora da Dicap, Mayesse Silva Parizi, e a coordenadora de gabinete, Suzana Inês de Almeida e Silva, como responsáveis por perseguições, demissões arbitrárias, ameaças e tratamento desigual a policiais penais e funcionários terceirizados. Apesar das acusações, ambas permanecem em seus respectivos cargos.
A crise no Ministério da Justiça não é recente e remonta a 2023, quando Flávio Dino, agora ministro do STF, comandava a pasta — hoje sob responsabilidade de Ricardo Lewandowski. O caso, no entanto, ganhou mais visibilidade na última semana, após o site Agência Pública divulgar relatos de 11 servidores que afirmam ter sido prejudicados pela gestão de Parizi e Almeida e Silva.
O Agência Pública, assim como o portal Alma Preta, tem um viés voltado para pautas de direitos humanos e recebe financiamento de entidades internacionais, incluindo a Fundação Ford e a Open Society, ligada ao bilionário George Soros.