A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com “estarrecimento e indignação” à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A acusação, que envolve outras 33 pessoas, é vista pelos advogados como “inepta” e carente de provas.
Em nota, os advogados reforçam que Bolsonaro “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou das instituições que o pavimentam”. Para a defesa, o ex-presidente “confia na Justiça” e acredita que a denúncia não prosperará devido à “precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem”.
Os advogados destacam que, apesar da “verdadeira devassa” em seus telefones pessoais, nenhuma mensagem comprometedora foi encontrada. “A inepta denúncia chega ao cúmulo de lhe atribuir participação em planos contraditórios entre si”, afirma o texto.
A defesa ainda critica a dependência da PGR em uma única delação premiada, feita pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Segundo os advogados, o “delator questiona a sua própria voluntariedade” e teria mudado sua versão diversas vezes, criando uma “narrativa fantasiosa”.
A nota conclui: “O Presidente Jair Bolsonaro confia na Justiça e, portanto, acredita que essa denúncia não prevalecerá por sua precariedade, incoerência e ausência de fatos verídicos que a sustentem perante o Judiciário.”
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