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Debandada de pilotos de combate expõe crise na FAB

Pelo menos sete pilotos de caças F-5 dos esquadrões das bases aéreas de Canoas e do Rio de Janeiro deixaram a Aeronáutica. Os capitães aviadores são a elite da FAB e chamados de pilotos operacionais, ou seja; são os pilotos responsáveis por executar as tarefas de defesa aérea e combate. Sua formação durou dez anos e custou mais de 100 milhões de reais aos cofres públicos.

Os aviadores deixaram a carreira militar para entrar na LATAM. Segundo uma fonte da FAB, a baixa dos militares está relacionada com a “falta de perspectiva na carreira”. “Não temos mais aviões para voar. Os Gripen não chegaram e os F-5 possuem mais de 50 anos. Nossa situação é caótica. Além de não conseguirmos cumprir nossas missões por falta de aviões, agora estamos perdendo nossos pilotos para a aviação civil.”

Um coronel da Aeronáutica disse que os pilotos de combate perderam a importância. “Hoje para se ascender na carreira é necessário servir no GTE, que é nosso esquadrão de transporte especial, que faz voos executivos, responsável por atender os políticos. Esse virou um critério não oficial para ser escolhido ao Alto Comando da Aeronáutica e isso tem gerado desconforto nos pilotos mais jovens.”

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Claudio Dantas

Claudio Dantas

Respostas de 24

      1. Quanta besteira. Vai se tratar. Cada um faz da sua vida o que achar melhor. Voar aeronaves com 50 anos, por mais que tenham recebido modernizações, além de desmotivante é perigoso. Além do salário inferior ao ascensorista dos elevadores do Congresso.

        1. Pois é! Nossa classe política é a que menos produz, aliás, não produzem nada, a não ser despesas, e ainda por cima, têm um enorme número de assessores, todos com altíssimos salários. Estão corretíssimo os pilotos..deixa essa casta política podre, dar seus pulos, se precisarem um dia da aviação militar.

    1. Sai pra lá, soldado cabeça de papel. Quando a polícia chegou dando a intervenção que vocês queriam todos correram, né golpistas? Kkkkkkkkk

  1. Estamos vivenciando o enfraquecimento de instituições centenárias por puro revanchismo ideológico . Perder esse tipo de mão de obra tão qualificada , especializada e cara mostra a falta de compromisso com o orçamento público e a Seguranca do nosso País , uma pena !

  2. Custou 100 milhões aos cofres públicos mas entregaram serviço durante esse tempo todo, diferente dos milhares de lacradores que se formaram nas faculdades públicas nas últimas décadas e não entregaram nada, nem nunca vão.

  3. Essas situações são recorrentes desde a década de 90. O piloto com 7 anos de graduação e 10 anos de serviço ganha muito mal, a metade da remuneração de um advogado estatal ou defensor público, recém formado. O que o mantinha na FA era a perspectiva operacional. Sem isso, cada um por si, e o último apaga a luz.

  4. Noticia mal escrita. Wuantos pilotos existem na FAB pra saber oque representam esses 7? Para alegria deles, conto que uma amigo meu piloto foi demitido da Latam porque ganhava demais.

    1. Representa 25% da força de trabalho de cada unidade. São a ponta da lança. Pelo menos 10 anos de para se formar e ter experiência necessária para dominar um caça supersônico. Fui um deles e sei o estou afirmando. Na década de 1980, ocorreu algo semelhante. A galinha dos ovos de ouro era a VARIG.

  5. Existe um certo Esquadrão com nome de felino em Campo Grande, MS onde certo Operações ( na época um Major) que chegou em 2021 vivia escravizando os pilotos fazendo eles voarem em etapas bem maiores que o permitido. Por isso que o pessoal vai embora mesmo.

  6. Mas não se calaram diante do L e cia Ltda? Agora estão com mimimi? Vcs foram tão covardes quanto os oficiais generais/almirantes/brigadeiros! Mas quando a água os atingiu querem posar de vestais? CULPADOS! OMISSOS! CÚMPLICES! Isso vale pra toda FAs

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