O senador Rogério Marinho (PL-RN) solicitou ao TCU o afastamento do presidente do IBGE, Marcio Pochmann, acusando-o de transformar o instituto em um “puxadinho ideológico do governo Lula”. A crise interna se intensificou com demissões, protestos de servidores e críticas à criação da Fundação IBGE+, apontada como forma de driblar o Congresso.
Marinho argumenta que Pochmann compromete a credibilidade do IBGE ao submeter a instituição a interesses políticos. Em sua representação, ele denuncia a criação da Fundação IBGE+ como um desvio de função e uma ameaça à independência do órgão. O pedido também inclui a suspensão dos atos administrativos que deram origem à fundação.
Servidores do IBGE reforçam as críticas, acusando Pochmann de gestão autoritária, falta de diálogo e decisões unilaterais, como o fim do regime de trabalho remoto. A crise no IBGE atingiu um novo patamar, com 651 servidores, incluindo 289 chefes, exigindo a saída do presidente do instituto.
A crise no IBGE se tornou munição para a oposição. Jair Bolsonaro (PL) chegou a questionar a veracidade dos índices de desemprego divulgados pelo instituto.
A criação da Fundação IBGE+, alvo principal das críticas, é vista pelos funcionários como um “IBGE paralelo”.