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China investigará Google por supostas violações de antimonopólio

A China anunciou nesta terça-feira (4) que investigará o Google por supostas violações das leis antimonopólio. O Ministério do Comércio chinês afirmou que a medida busca “proteger a soberania nacional, os interesses de segurança e desenvolvimento, de acordo com as leis pertinentes.” A Administração Estatal de Regulação de Mercados iniciou a investigação para averiguar se o Google violou a lei antimonopólio da República Popular da China, conforme comunicado oficial.

Além do Google, Pequim também incluiu a empresa de biotecnologia Illumina e o grupo de moda norte-americano PVH, proprietário das marcas Tommy Hilfiger e Calvin Klein, na lista de “entidades não confiáveis.” A Illumina, recentemente, fechou parceria com a Nvidia para desenvolver tecnologias de inteligência artificial voltadas para a saúde. Segundo o governo chinês, essas empresas “violam os princípios normais de transação do mercado, interrompem operações comerciais com empresas chinesas e adotam medidas discriminatórias contra elas.”

Em setembro de 2024, a China já havia iniciado uma investigação contra o grupo PVH, acusando-o de “boicotar sem justificativa” o algodão de Xinjiang, região onde o governo chinês enfrenta críticas por supostas violações de direitos humanos contra a minoria muçulmana uigur.

No mesmo dia, o Ministério das Finanças da China impôs tarifas de 15% sobre o carvão e o gás natural liquefeito e de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas, veículos de grande cilindrada e camionetas dos Estados Unidos. A medida veio em resposta às tarifas de 10% aplicadas pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos chineses.

As autoridades chinesas afirmaram que, para “salvaguardar os interesses de segurança nacional”, o país irá impor controles de exportação sobre minerais críticos, como tungstênio, telúrio, rutênio, molibdênio e produtos relacionados. De acordo com a agência de notícias Reuters, Trump pretende dialogar com o presidente chinês Xi Jinping até o final da semana para tentar amenizar as crescentes tensões comerciais entre os dois países.

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Redação

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